Natal e o convite à Vida Eterna

Angélica Periotto
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16/12/2016 às 18h00 - sexta-feira

Natal. Em diferentes povos, a data traz a força da sua celebração e convida você a recordar o que não pode ficar esquecido: o nascimento de Jesus. É neste período que as famílias se reúnem para agradecer, os amigos se encontram para celebrar e outras tantas pessoas se juntam para expressar a solidariedade que possuem em seus corações. Como seria bom se esse período durasse mais, não é?

Historicamente, a existência de Jesus cumpriu um papel fundamental no progresso humano, social e espiritual do mundo. A ampliação trazida por Ele para o conceito de Amor ao próximo, inserido em gestos corajosos e justos, que O definiu como símbolo de uma nova era, como uma ideia ampla e pragmática de Cidadania¹.

Carl Bloch

JESUS E A VIDA ETERNA

Sua existência também marcou a inexistência da morte e a eternidade da Vida. Os relatos da presença de Jesus anteriores ao Seu nascimento² e a superação da morte pela ressurreição deram ao mundo uma nova perspectiva, a da Vida Eterna: “Não se turbe o vosso coração: crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fora, Eu o teria dito a vós. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde Eu esteja, estejais vós também” (Evangelho de Jesus segundo João 14: 1 a 13).

Rembrandt

Essa ampliação do sentido de Vida, que deve ser vista por um prisma espiritual, reacendeu discussões e deu início a novos estudos. Além de nos garantir, conforme as palavras de Jesus citadas acima, Sua Volta Triunfal. Nessas palavras, um compromisso Divino é atestado pelo Cristo, que estabelece com a Humanidade o pacto de amparo e Paz que O torna referencial de sabedoria e segurança, especialmente nos tempos de lutas e transformações. Afinal, que certeza nós temos do amanhã, a não ser a prometida pelo Cristo Ecumênico, o Divino Estadista? O alcance do profético que fala aos Seres Humanos de um amanhã mais feliz transcende os limites culturais ou de crença:

“A questão é que todos pressagiam algo profundamente marcante para as suas existências, nesta ou na Vida Eterna, nesta ou em outra dimensão. As culturas humanas, das mais diferentes formas, desde há muito pressentem um acontecimento supino que marcará a história deste planeta. Para muitos, trata-se do glorioso retorno do Divino Chefe da Humanidade. Como já vimos, os cristãos esperam o Cristo; os irmãos judeus, por sua vez, continuam anunciando, para breve, a tão esperada vinda do Messias; os budistas, o Senhor Maytreia; o Islã, o Madi, e assim por diante. É algo altamente místico e entranhado na alma humana”, explana o jornalista e escritor Paiva Netto, presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. ³

NATAL E A VOLTA TRIUNFAL DE JESUS

Ao observar a trajetória de Jesus, observamos que a postura mais coerente (com Seus ensinamentos e exemplos) que alguém pode adotar, para se preparar para esses acontecimentos extraordinários – que constroem o futuro que queremos –, é participando deles ativamente e não apenas contemplando as situações de forma passiva. É tornar a Vida uma oportunidade para a mudança do que está errado, contribuindo e apressando as transformações. Sim, modificando a sociedade a partir de nós próprios; por que não? Afinal, há muito ainda pelo que lutar. Infelizmente, a fome, a miséria, a violência em todas as suas expressões, a exclusão, a desigualdade e o preconceito ainda fazem parte da nossa realidade e devem nos incomodar a ponto de construirmos alternativas sadias para esse triste quadro.

E é por isso que o Natal torna-se uma época tão propícia para tomarmos essa decisão. Encarnar os gestos de Solidariedade e de Amor vividos e exemplificados por Jesus, para contribuir com uma realidade mais humana, justa e fraterna, é um convite eficaz que deve ser aceito por todos nós.

Assim, estaremos nos preparando e contribuindo para a mudança que queremos ver se realizar na sociedade. É como se o Cristo estivesse constantemente nos convidando para repetir a transformação que Ele fez de forma visível em Sua época e que nos ajuda a fazer na atualidade. “Somos nós, os Seres Humanos e Espirituais, o Quinto Evangelho a ser continuamente escrito, o Evangelho inacabado, mas vivo e atuante. Sim, que estamos escrevendo essa BOA NOVA com os próprios atos de Fé Realizante, a fim de que a nossa vida seja uma Revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.” 4

Essa é a fraterna e entusiasmante convocação que a Religião do Amor Fraterno vem fazendo aos corações desde a década de 1940: viver o Natal Permanente de Jesus, portanto, seguir Seus Divinos exemplos todos os dias, para preparar os caminhos de Sua Volta Triunfal.

SEJA FELIZ NA RELIGIÃO DO AMOR UNIVERSAL

Jesus escolheu você. Atenda, na Religião Divina, o divino chamado do Mestre. Dirija-se ao Templo da Boa Vontade, em Brasília,DF, ou a Igreja Ecumênica da Religião Divina mais próxima de você. Para mais informações, ligue: 0300 10 07 940 (custo de uma ligação local mais impostos).

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1 Assim define o presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Paiva Netto: “Jesus é, acima de tudo, uma generosa e atualíssima ideia em marcha que merece ser estudada e vivida por todas as Almas antissectárias, libertas de preconceitos e tabus”. Entenda o que propomos quando falamos de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.

2 A narrativa do Evangelho de Jesus segundo João, no primeiro capítulo, apresenta, diferentemente dos Evangelhos sinóticos (que narram o nascimento e a genealogia terrena do Cristo), a Sua existência Espiritual, estando desde o princípio do Planeta Terra entre nós: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e nada do que se fez foi feito sem Ele: Cristo Jesus” (Evangelho de Jesus segundo João, 1:1 a 3).

3 Extraído do artigo Jesus, o Cristo Ecumênico, e Sua Volta Triunfal, publicado na revista Jesus Está Chegando!, edição 109, 2010 [em português].

4 Trecho proferido de improviso, na Super Rede Boa Vontade de Rádio, durante pregação ecumênica realizada no dia 17 de janeiro de 1988 pelo presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto.

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