“O que é destino?”, “Como melhorá-lo?”, “É possível transformá-lo em vitória em situações em que tudo parece perdido?”, “Será que minha vida tem mesmo um propósito?”
Esses questionamentos em algum momento foram feitos no decorrer da existência, não é mesmo? São questões tanto humanas quanto espirituais que devem ser ponderadas para compreendermos onde estamos e para onde desejamos caminhar, visando a construção de um destino feliz.
Portanto, convidamos você a refletir sobre esse assunto e a trabalhar na transformação construtiva de seu futuro.
Jesus, em Seu Santo Evangelho, nos conta a história¹ de um pai que tinha dois filhos. O mais novo lhe pediu que repartisse os bens e desse a parte que lhe pertencia. Assim o pai fez. E o jovem partiu para uma terra distante e gastou todos os recursos de maneira irresponsável. Sofreu e chegou até mesmo a passar fome.
Voltaremos a essa instigante “parábola do filho pródigo” mais à frente. Antes, gostaríamos de trazer alguns apontamentos fundamentais:
Segundo a Enciclopédia de Significados das palavras, sobre o que é destino, encontramos essa definição: “destino (...) indica um fim ou resultado de uma determinada ação. Destino é sinônimo de sina, fado, sorte, futuro, fatalidade, fortuna”.
Logo, Deus nos criou, mas somos nós que determinamos o nosso destino, conforme a maneira que aplicamos o livre-arbítrio, que nos foi concedido pela Lei Divina. É algo que está exposto na própria física e de forma matemática por Isaac Newton: A toda ação corresponde uma reação igual e contrária².
Então, quando indagamos sobre o que é destino, fundamental é termos a compreensão e nos desvencilharmos da equivocada ideia de que alguém ou alguma coisa o controla, o estabelece. Ou ainda, que há um deus maldoso, divertindo-se às nossas custas, com o nosso sofrimento. Não! Reforçamos: somos nós que criamos o nosso destino, de acordo com as nossas ações.
O Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Paiva Netto, nos esclarece a respeito desse importante assunto nas Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, volume 2, página 376:
“O que se faz de errado tem de ser consertado por nós mesmos. Não significa que estejamos condenados a sofrer eternamente os efeitos de um desvio episódico no cumprimento das Ordenações Celestes”.
E conclui:
“Existe, por vontade soberana do Deus Criador, a Lei Universal irrevogável de Causa e Efeito. Advertiu um mentor das Claridades Divinas:
— A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Estamos, portanto, constantemente semeando (livre-arbítrio) e colhendo (determinismo)”.
Então, compreender o que é destino, evoca responsabilidade, compromisso com o Bem e postura de correção perante a vida. A começar pelo pensamento. O saudoso Proclamador da Religião Divina, Alziro Zarur, afirmava:
“Os pensamentos criam os destinos humanos”. E ainda: “Deus criou o Ser Humano de tal forma que ele só pode ser feliz praticando o Bem”.
+ Conheça a Reunião de Meditação com Jesus que ocorre todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, no canal da Religião Divina no YouTube – Meditação para a Harmonia do pensamento.
Mas alguém pode indagar: “E o que eu já fiz de errado, o meu futuro não está definido por isso?!”.
Deus nos concede a extraordinária chance para nos corrigirmos diariamente. Então, está em suas mãos tornar-se um promotor de um destino feliz, agindo no Bem com Boa Vontade.
Isso significa que, se, por algum motivo, desventura ou ainda invigilância, realizamos atitudes menos dignas no passado, até mesmo em reencarnações anteriores, tanto conosco quanto com nossos semelhantes, não estamos condenando nosso destino à infelicidade eterna.
Aprendemos na Religião do Terceiro Milênio que reencarnação não é punição, mas oportunidade.
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¹ Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 15:11 a 32
² Princípio de ação e reação – terceiro enunciado das leis básica de Newton para o movimento
Quando coisas ruins acontecem, é muito comum ouvirmos frases do tipo “é culpa do destino”, “nasci mesmo para sofrer”, “Deus quer que seja assim” ... e esquece-se de que Deus não nos criou para o sofrimento, pois Ele é Amor, conforme ensinou Jesus (Primeira Epístola de João, 4:8). Evidentemente que essas reflexões não têm por finalidade desmerecer as lutas de quem quer que seja. Pelo contrário.
Ao nosso socorro, para vencer os desafios com o Amparo Divino, o Profeta Jeremias nos transmite essas palavras de força e bom ânimo que o Deus de Amor lhe inspirou e lhe fez brotar nos lábios:
“Porque Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de Paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias, 29:11).
O que fizemos de errado em algum momento da nossa existência, nessa ou em outras vidas, pois somos Espírito Eterno em evolução, não pode nos definir ou rotular, posto que possuímos a valiosa chance de progredir, agindo com acerto e não mais cometendo os mesmos erros de outrora. Brada o Irmão Paiva e está grafado no Trono e Altar de Deus do Templo da Boa Vontade “Todo dia é dia de renovar nosso destino”.
Toda vez que pensar sobre o que é destino e as situações difíceis que tem passado, não culpe os outros ou a Deus, não blasfeme a vida e assuma as rédeas da sua existência, pois como aprendemos na Religião Divina:
“Sorte e azar são ilusões. Nós é que construímos o nosso destino. Por isso, cultivemos bons pensamentos, o primeiro passo para torná-los realidade”.
Aprofunde seu conhecimento sobre "Sorte e azar", assistindo ao quadro "Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo Responde". Ele ocorre semanalmente às quartas-feiras e às sextas-feiras na Comunicação 100% (Super Rede Boa Vontade de Rádio e Boa Vontade TV) e aborda perguntas da audiência. Pause por um momento a leitura e dê play para conferir as respostas:
Continuando a leitura....
Lembra-se da “parábola do filho pródigo” narrada por Jesus (Evangelho, segundo Lucas, 15:11 a 32), e que abrimos nossa conversa? Ela nos traz um desfecho sobre o que é sorte, posto que um destino feliz tem a ver também com arrependimento e renovação: o filho mais moço daquele amoroso pai se arrependeu das decisões tomadas e transformou o que seria um destino trágico, infeliz, numa oportunidade de recomeçar.
O saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) ensinava: “O homem constrói o seu destino, primeiro pelo pensamento, depois, pela palavra e, finalmente, pela ação”. O jovem citado da passagem bíblica valeu-se, mesmo que inconsciente, desse mecanismo de transformação: refletiu consigo mesmo sobre mudança (vers. 18); verbalizou e agiu em torno dessa mudança quando foi ao encontro de seu pai (vers. 20 e 21).
A postura do pai, bem podemos comparar ao extremo Amor que Jesus, Pai Zeloso e Compassivo, tem por nós, quando reconhecemos os nossos erros e refazemos o caminho que nos leva ao Seu sublime encontro, pois Ele nos recebe de braços abertos e nos conduz a um glorioso destino.
Mas também precisaremos lidar muitas vezes com situações similares à enfrentada pelo jovem junto ao irmão mais velho, pois quando erramos não somente nós sofremos, há outras pessoas envolvidas que também padecem e se entristecem com o nosso comportamento irrefletido.
Renovar-se compreende igualmente uma postura de resiliência, perseverança e reconquista.
Vale a pena ler na íntegra e refletir sobre essa emblemática passagem!
A parábola do filho pródigo
Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 15:11 a 32
11 - Disse Jesus: Um certo homem tinha dois filhos.
12 - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E o pai repartiu por eles os bens.
13 - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 - E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
15 - E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16 - E desejava encher o seu estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17 - E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 - Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti.
19 - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.
20 - E, levantando-se, foi para seu pai. Quando vinha ainda longe, o pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.
21 - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-o, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
23 - e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,
24 - porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25 - E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
26 - E, chamando um dos servos, perguntou-lhe o que era aquilo.
27 - E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
28 - Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
29 - Mas, respondendo, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos.
30 - Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mandaste matar para ele o bezerro cevado.
31 - E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.
32 - Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
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Concluímos esse artigo reforçando o convite para que você seja o protagonista do seu destino, tornando-se um vencedor com Jesus. Pois, não são os comentários alheios, as situações que lhe cercam, os fatos externos que o envolvem no dia a dia que decretam o seu destino, mas a sua postura de Fé Realizante (Fé + Boas Obras) e o pensamento firmado em Cristo Jesus ante todas essas situações.
Ao seu coração, essas palavras de força e perseverança do líder da Religião do Terceiro Milênio, Paiva Netto, aos nos escrever no artigo “Torne-se protagonista de seu destino”:
Em vez de maldizer a sua vida, o seu infortúnio, meu Irmão, minha Irmã, utilize o tempo em benefício próprio, como alavanca de seu destino, ao socorrer os que padecem ainda mais. Isso vai atraindo para seu Espírito benesses incontáveis, e as soluções surgirão no caminho. Diz um antigo aforismo que deve ser levado em alta consideração: “O pensamento é o alfaiate do destino”.
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