Infelizmente, muitos ainda vivem a triste realidade do abuso sexual infantil em nosso país. Segundo dados do Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), publicado em 2021, no período de 2017 a 2020 se registrou uma média de quase 45 mil casos de estupro ou de estupro de vulnerável* com vítimas de até 19 anos de idade.
Dessa média, quase 80% eram meninas de 10 a 14 anos, sendo 13 a idade mais frequente. Para os meninos, os casos de violência sexual concentram-se especialmente entre 3 e 9 anos. A maioria dos casos ocorre na residência das vítimas e 86% dos autores eram conhecidos das crianças e adolescentes.
Um quadro assustador e que precisa ser urgentemente tratado, discutido e corrigido por todos: pais, responsáveis e sociedade em geral.
Por isso, com coragem e em respeito a todas as vítimas e suas famílias, convidamos você a refletir sobre este importante tema e a encontrar forças em Jesus para, juntos, agirmos e enfrentarmos esse mal.
Contra o abuso sexual infantil
É preciso combater o abuso e a exploração sexual infantojuvenil – prevenindo, antes de tudo; e também denunciando toda e qualquer situação. Essa defesa nós devemos às crianças e aos adolescentes da nossa sociedade.
Não ignoremos os fatos, tenhamos o Disque 100 para denúncias (inclusive, para procurar ajuda). E vamos nos fortalecer em Jesus para não permitir esse mal em nosso meio. E mais, com base nas lições Fraternas e Ecumênicas do Cristo agirmos para que a família seja sempre um lugar de segurança, diálogo, entendimento.
Em seu artigo Segurança infantojuvenil, o escritor Paiva Netto, presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, apresenta importantes esclarecimentos. Inclusive, este que destacamos:
“É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem afeto, sem Amor, Amor Fraterno”.
Jesus Ecumênico: a referência de uma sociedade justa para todos
É necessário lembrar que não estamos sós na proteção, no desejo de um mundo melhor para a infância (e para todos). Vamos encontrar no Último Livro da Bíblia Sagrada um momento de muita Luz. Lembremos dele para não nos intimidarmos diante das realidades terríveis que assolam o nosso mundo.
Recorremos ao Apocalipse do Cristo, na passagem O Cordeiro e os Seus remidos no monte Sião, 14:1: “Olhei, e eis o Cordeiro de Deus em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo nas frontes escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai”.
No versículo acima, João Evangelista relata Jesus, o Cristo Vivo, no esplendor de Sua autoridade! É Ele muito maior do que todas as maldades humanas e que, junto a uma multidão, se levantam para vencer o mal e transformar as tristes realidades do mundo.
O número dos 144 mil que estão com o Mestre não se refere a um grupo restrito de indivíduos, mas à qualidade moral e espiritual das obras daqueles que O seguem, conforme explica o presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto.
+ Leia mais: 144 mil selados — o número-qualidade
Eles são os que carregam em suas frontes o nome de Jesus, ou sejam, mantêm o pensamento (e, consequentemente as atitudes) ligado ao Bem, a Verdade, a Bondade e ao que é Justo.
Portanto, ao lutarmos contra o que está errado, não estaremos sós! Faremos parte desta multidão que luta contra as covardias do mundo (sem vingança ou violência, mas com Justiça e coragem).
E ela nos acompanha quando decidimos proteger uma criança, socorrer um adolescente, pois para Jesus, para Deus, uma Alma importa!
Por isso, confira medidas materiais e espirituais que indicamos para você fortalecer o seu lar e de quem você ama. E, no final do texto, sinta o amparo que vem do Pai Celestial através de uma belíssima oração.
Confira, em vídeo, um estudo ecumênico, que apresenta importantes reflexões sobre o tema. É a Cruzada do Novo Mandamento de Jesus, Reunião da Comunhão com Deus. O encontro ocorre no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF, nas Igrejas Ecumênicas da Religião Divina, aos sábados, a partir das 16h (confira os endereços) e também pela Comunicação 100% Jesus (rádio, TV e aplicativo Boa Vontade Play).
Atenção aos sinais: prevenção e denúncia
Outra advertência de Jesus é sobre a nossa comunicação veemente contra todo tipo de injustiça. Vemos, por exemplo, no versículo 2 da passagem citada anteriormente: “Ouvi uma voz do céu como estrondo de muitas águas, como estampido de grande trovão; e também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem as suas harpas”.
Não podemos achar que viver o Amor de Deus é agir com fragilidade ou omissão. Pelo contrário, precisamos fazer com que nossa voz seja ouvida quando tomamos conhecimento de alguma violência, confiando na criança e no adolescente ao relatarem alguma agressão e prestar-lhes socorro.
Não podemos colocar panos quentes, fingir que não está acontecendo dentro de casa ou com algum conhecido. O papel dos responsáveis e da sociedade é sempre o de acolher todo pedido de ajuda (seja de forma direta ou não).
Por isso, é necessário também que fiquemos atentos aos sinais que eles venham a manifestar, como o medo, pânico ou desconforto perto de alguma pessoa. Isso pode ser um valioso passo na prevenção ou correção do abuso sexual infantil.
Esclarece o escritor José de Paiva Netto, em seu já mencionado artigo Segurança infantojuvenil:
“Pais, avós, parentes, professores, autoridades, enfim, todos os cidadãos, contam com uma forte ferramenta para proteger as crianças, os jovens ou qualquer um que esteja em situação de risco. Quando Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, nos ensinou, no Pai-Nosso, a suplicar a Deus que “nos livrasse do mal” (Evangelho, segundo Mateus, 6:13), Ele não recomendou que aguardássemos de braços cruzados os fatos. O pragmático Evangelho de Jesus é uma Academia que forma, em primeiro lugar, guardiães da ordem civilizada.
O grau de nossa responsabilidade deve estar à altura dos que dependem diretamente de nossas atitudes de amparo.
Estamos abordando um tema realmente complexo e que deve ser salientado e discutido na mídia, em casa, nas igrejas, nas escolas, nas universidades, no trabalho, em toda a parte, de modo a ampliarmos a guarda em torno da infância e da juventude. E tenhamos em nossas agendas o Disque 100 (Disque Direitos Humanos), para fazer denúncias, procurar ajuda”.
E trazemos aqui, mais uma vez, estas palavras do autor:
“É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem afeto, sem Amor, Amor Fraterno”.
Sexualidade vs. erotização infantil
Sexualidade, todo mundo tem, inclusive, a criança. Porém, a erotização é uma percepção do adulto e expô-la precocemente a esse tipo de situação torna o seu corpo exposto e vulnerável a violências diversas.
A infância é período de brincar, criar laços de amizade e aprimorar as habilidades comunicativas e cognitivas, já a erotização infantil é uma sexualização inadequada da criança e que pode ser evitada mediante o cuidado e atenção dos responsáveis a certos comportamentos e brincadeiras aparentemente “inofensivos”.
Tais como achar bonito criança dançando coreografias que simulem atos sexuais, vesti-la com roupas de adulto, incentivar o namoradinho ou namoradinha na escola.
Ao fazer isso, não estamos deixando os limites claros e dificultando para que no futuro ela consiga identificar quando não é mais uma simulação e o que pode ou não.
Falar de abuso sexual infantil não é um tema fácil, contudo está em nossas mãos fazer com que isso pare, desde os gestos pequenos até os mais desafiadores, como a denúncia.
Ao nos lembrar do Amor de Jesus por nós teremos um grande referencial para colocar em prática e tomar as providências adequadas no auxílio à essa criança e jovem em situação de risco.
+ Erotização infantil: como proteger as crianças?
Perguntas e respostas sobre o tema
No quadro Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo responde, a pregadora ecumênica Andrea de Jesus fala mais sobre o tema respondendo às perguntas dos telespectadores da Comunicação 100% Jesus (rádio, TV e internet). Confira a minutagem:
02:00 | Quais são os impactos e prejuízos espirituais que a criança sofre quando é agredida? Qual o papel da espiritualidade no acolhimento de quem passou por essa violência?
07:26 | Qual deve ser a minha postura quando eu percebo que a violência acontece dentro da própria casa? É possível afirmar que esses espíritos que fazem o mal contra crianças e jovens estão doentes?
14:23 | No mundo que vivemos, nos sentimos inseguros em qualquer lugar. Como tornar os ambientes material e espiritualmente seguros para as nossas crianças?
Opções saudáveis às crianças e jovens
Lembremos sempre que um ambiente seguro começa na prevenção e na conscientização dos responsáveis, sociedade em geral, e também das crianças e adolescentes sobre os perigos que os cercam, numa linguagem adequada e acessível para a sua idade.
Por isso, diversos momentos de diálogo na Religião Divina são criados ao longo do ano, e lembrados também em maio, mês de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil.
Conheça mais sobre esses espaços: Aulas de Moral Ecumênica e Estudo Jovem.
Para mais informações, entre em contato pelo nosso WhatsApp:
Ore pelo seu lar!
Esse tema pode ter mexido com o seu coração, então, além das medidas materiais, busque esse remédio para a Alma: a oração sincera! Ore por quem você ama e por todos aqueles que enfrentam a terrível situação do abuso sexual infantil.
Roguemos a Jesus, a Tua segurança indestrutível, a Tua proteção inquebrantável para os bebês, crianças, jovens, vítimas de tantas pressões, assédios e violências nesse mundo.
Que o Mestre possa nos intuir e ensinar todos os dias a como proteger, socorrer e fazer deste, um mundo justo para eles também. Reveste-nos, Jesus, da Tua sabedoria, do Teu discernimento e inunda-nos da Tua Santa Paz:
Você também pode orar com um dos pregadores ecumênicos da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Clique no botão abaixo e agende uma oração no lar on-line num atendimento gratuito, seguro e sigiloso:
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*O crime de estupro de vulnerável está previsto no art. 217-A do Código Penal e refere-se à conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. No § 1º do mesmo artigo, a condição de vulnerável é entendida para pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.