Santos, SP — No Dia Mundial da Religião e Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo participou do Ato Inter-Religioso no Centro Cultural Israelita Brasileiro.
O evento — uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Santos, Movimento Inter-Religioso pela Cidadania e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial, contou com a presença de representantes das mais diversas Tradições e áreas do Saber Humano.
Representando a Religião do Terceiro Milênio, o pregador ecumênico Fernando Sales falou aos presentes sobre a importância da convivência pacífica e da tolerância, bem como sobre o papel determinante da Religião para que se possa alcançar a Paz, conforme destaca o presidente-pregador da Religião Divina, José de Paiva Netto, em seu artigo "Religião não rima com intolerância".
Vale destacar que, também na mesma data, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo promoveu Atos Ecumênicos pela Expansão da Fraternidade nas cidades de Brasília, DF, Maringá, PR, Salvador, BA, São Paulo, SP e Rio de Janeiro, RJ. Além disso, em diversas regiões do país ocorreram ações fraternas em favor da união dos povos.
Atuação
A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo tem sua doutrina fundamentada no Novo Mandamento de Jesus — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho do Cristo de Deus, segundo João, 13:34 e 35) —, a Lei de Fraternidade Universal e do Amor Solidário Divino.
Por meio de sua mensagem de Paz e de Caridade Completa, a Religião do Novo Mandamento de Jesus prega o Ecumenismo Irrestrito, na busca da vivência da Paz, da fraternidade e do respeito para a construção de uma sociedade Solidária Altruística e Ecumênica.
Contribuição ecumênica
A contribuição da Religião do Amor Universal para o diálogo entre as diversas tradições religiosas e espirituais tem como fundamento o Ecumenismo proposto por ela já nos seus primórdios e que vêm sendo desenvolvido em ações práticas desde 1940, quando Alziro Zarur (1914-1979), proclamador da Religião do Terceiro Milênio, começou no Brasil, na sede da ABI, Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro, o diálogo inter-religioso com a Cruzada de Religiões Irmanadas, cujo lançamento ocorreu em 7 de janeiro de 1950, na qual representantes de diversas tradições espirituais e de campos do pensamento humano puderam harmoniosamente discorrer sobre suas visões acerca do tema em questão. Antecipava-se o que viria a se chamar diálogo inter-religioso, e concretizavam-se preceitos que Zarur defendia desde moço, na década de 1920.
O evento ocorreu no salão do conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e foi fruto de reuniões preparatórias realizadas em outubro, novembro e dezembro de 1949, na sala da diretoria daquela respeitada instituição. Na oportunidade, palestraram Salustiano César, reverendo protestante; Teles da Cruz, católico; Murilo Botelho, esotérico; Leopoldo Machado, espírita; Eugênio Figueiredo, livre-pensador; Samuel Linderman, judeu; e Ascânio de Farias, positivista. A iniciativa alcançou destaque nos editoriais do jornal O Globo de 13 e de 26 de janeiro de 1950 e teve reconhecimento do Vaticano na década de 1960, com a Medalha do Papa Paulo VI, "por serviços prestados à causa do Ecumenismo" — láurea entregue pelo Núncio Apostólico Dom Sebastião Baggio.
Estas bandeiras do Ecumenismo Irrestrito e do Ecumenismo dos Corações são levadas por Paiva Netto às Nações Unidas (ONU) como colaboração permanente e decisiva para alcançarmos o respeito, a tolerância e o entendimento entre todas as formas de crenças e não-crenças.