Como voltar a ser feliz após um fim de relacionamento amoroso?

Thaís Afonso
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26/06/2023 às 10h55 - segunda-feira

Após um fim de relacionamento amoroso, muitas vezes, enxergar perspectivas de futuro não é uma tarefa fácil e nem simples. Ainda mais se o casal estiver junto há muitos anos ou se tiverem filhos que também precisarão se adaptar à nova realidade.  

No entanto, compreender que a vida pode prosseguir de forma feliz ajuda a amenizar o desespero e a angústia, promovendo mais tranquilidade de Alma durante o processo da separação ou divórcio.

Neste texto, abordaremos diferentes reflexões para ajudar você a enfrentar esse momento difícil, com esclarecimento e conforto espiritual. 

Tópicos do texto:
– Como lidar com um fim de relacionamento amoroso
– Cada um possui a sua própria Agenda Espiritual
– O que fazer quando se tem filhos?  
– O que fazer nos casos de relacionamentos abusivos 
– Reaja à dor e à tristeza de um fim de relacionamento

Como lidar com um fim de relacionamento amoroso

1 – É preciso ter calma, pedir inspiração a Deus através da oração sincera e conversar com alguém de sua confiança sobre os desafios atuais e como lidar com cada um deles. Se necessário, busque também a ajuda de um profissional da área da saúde, como um psicólogo ou psiquiatra.

2 – Quando não há equilíbrio e cuidado com as emoções, o pensamento desgovernado pode criar suposições de culpas e julgamentos ou até mesmo a infeliz decisão de recorrer às drogas (lícitas ou ilícitas) e ao suicídio. O que vai gerar para aqueles que procuram tentar aliviar a própria dor e aos seus entes queridos mais próximos, dores ainda maiores. 

+ O que acontece com quem se suicida 

Encontre na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo uma rede de apoio. Ao clicar no botão abaixo, você conversará com um de nossos pregadores ecumênicos que lhe ajudará a superar essa dor. Esse é um atendimento on-line, sigiloso e gratuito:

3 – Lidar com a fragilidade desse momento não significa precisar dar espaço ao ódio, à maledicência ou ao rancor que geram infelicidade profunda. Quando somos mais generosos e cuidadosos conosco, nos tornamos capazes de compreender melhor o nosso semelhante e, com isso, seguir em frente sem ressentimentos e construir a felicidade. 

4 – Cuidado para não tornar o outro um vilão. É importante que ambos reflitam, com sinceridade e coragem, a responsabilidade de cada um no desfecho do relacionamento. De igual forma, não precisamos ser indiferentes ou cruéis com as experiências que vivenciamos junto a essa pessoa.

5 – O fim de relacionamento não é um julgamento de valor sobre nossas capacidades espirituais e pessoais, não delimita o nosso papel de contribuição social e muito menos determina como será a continuidade da nossa trajetória que é escrita por nós mesmos.  

6 – Cada um possui um caminho e experiência singulares e as pessoas com as quais compartilhamos a vida são parte dessa jornada, mas não a definem. 

7 – Então, para pensarmos em recomeço e felicidade após o fim de relacionamento é necessário, do ponto de vista espiritual, refletir, entre outros aspectos, sobre dois princípios: a Agenda Espiritual e o Livre-arbítrio. E é sobre eles que iremos nos debruçar um pouco mais.   

Cada um possui a sua própria Agenda Espiritual

A Agenda Espiritualrepresenta o conjunto de compromissos traçados por nós mesmos, no Mundo Espiritual, antes de nascermos na Terra. Ela é o planejamento da nossa reencarnação.

Contudo, com nossos atos na vida terrena podemos manter ou até reescrever os elementos nela contidos. O propósito da Agenda Espiritual é nos direcionar à realização plena das capacidades de nossos Espíritos. 

Acerca desses compromissos espirituais, o presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto, em seu livro A Esperança não morre nunca, nos esclarece na página 239:

Este é o verdadeiro galardão: agirmos conforme se esperava de nós, de acordo com o programado em nossa Agenda Espiritual. Não há aplausos neste mundo que alcancem maior ressonância em nossas Almas do que a consciência espiritual tranquila pelo dever bem realizado. E essa postura em nada se compara com fraqueza ou ingenuidade. Já disse e reitero: a humildade é, acima de tudo, corajosa, e não pode jamais ser comparada com submissão (quando covarde), que, por sua vez, é justamente o oposto dos exemplos de destemor deixados por Jesus”. 

A partir dessa reflexão, podemos entender que nem todos precisam passar por experiências românticas para se realizarem em suas existências terrenas.   

Além disso, estar solteira(o) não significa incompetência ou derrota de quem quer que seja. O Amor, sim, é essencial à vida e ele se manifesta de diversas formas e vínculos, inclusive nas realizações familiares, acadêmicas, espirituais e comunitárias.  

Já o livre-arbítrio, que deve ser por nós conduzido com bom senso e responsabilidade, nos recorda a ideia de que nenhum relacionamento é feito de um só lado. Nós somos responsáveis pelas escolhas, decisões e ações que optamos por fazer e não pelas dos outros.   

Disse Jesus: 

“Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse, 22:12). 

Portanto, o livre-arbítrio é inviolável e intransferível, cada um responderá individualmente por suas próprias escolhas. Daí a importância de sermos pacientes e cuidadosos quanto às nossas atitudes após esse rompimento, a fim de tomar as decisões mais assertivas.   

Confira nossos vídeos sobre relacionamentos:  

+ Solteiros, sob o ponto de vista espiritual

+ Como ser feliz após uma traição?

+ Qual o propósito espiritual dos relacionamentos amorosos?

O que fazer quando se tem filhos? 

Os filhos podem ser um dos freios nos casos de separação ou divórcio, tanto para adiar o rompimento (o que não significa que seja o melhor para eles), quanto para frear os ímpetos raivosos do ex-casal.

Contudo, quando se tem problemas de convivência harmoniosa, os primeiros a sofrerem dentro de casa são as crianças e os jovens. Portanto, é preciso tomar alguns cuidados nesses casos:

1 – Os filhos podem ter muita dificuldade para aceitarem a separação, então, o casal deve planejar como será essa mudança.

2 – Fique atento(a) a qualquer sinal de tristeza ou desânimo por parte dos filhos. Preste apoio, ofereça segurança, proteção e respeite o período deles de assimilação acerca da nova realidade, especialmente, se forem menores de idade.    

3 – Procure conversar francamente com os seus filhos, explicando a situação da maneira mais clara possível. Dependendo da faixa etária, a adaptação será mais difícil, mas persevere na oração e vigilância; com o tempo, eles vão entendendo e se acostumando com a situação.

4 – Quando ambos não pensam na parte emocional dos filhos, as consequências podem ser desastrosas, por exemplo, levando-os a baixarem o rendimento escolar, a terem problemas sérios em seus próprios relacionamentos (no presente e no futuro) e a sentirem vergonha quanto a exposição aos olhares e aos julgamentos de terceiros.

5 – Os filhos também podem se sentir culpados pelo rompimento dos pais, principalmente, quando um dos lados toma a atitude de caluniar o outro na frente da criança e adolescente.

6 – Infelizmente, há casos em que parentes interferem, com o intuito de difamar a imagem do ex-cônjuge. A exemplo de avós que passam a desprezar os netos, hostilizando-os, apontando seus defeitos e hábitos que até então eram tolerados.

Porém, em muitas separações, os avós se tornam o porto seguro dos netos durante a restruturação do lar. A família deve apoiar a criança e o adolescente, e é de responsabilidade do casal não permitir que tais influências piorem o momento.

7 – Fale também com seu ex-parceiro ou ex-parceira para que vocês possam se ajudar durante esse processo.  Ambos precisam assumir a responsabilidade de manter o diálogo e a compreensão, afinal, mesmo separados, ainda são responsáveis pela educação e encaminhamento dos filhos, na mesma proporção.

8 – É imprescindível que os filhos mantenham contato com ambas as partes (salvo exceções, quando esse relacionamento representa algum perigo físico ou emocional para eles, o que deve ser acompanhado por um profissional da área de saúde e, se for o caso, denunciado às autoridades).  

O que fazer nos casos de relacionamentos abusivos 

A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo é contra qualquer tipo de violência. Portanto, é de extrema importância combatê-la em todas as suas manifestações.  

A agressão física não é a única forma de violência contra as mulheres: há a psicológica, a sexual, a moral e a patrimonial. Só que uma parcela das mulheres tem dificuldade de perceber se está numa relação assim. Se você estiver passando por isso, recorrer a uma ajuda externa é muito importante! 

Disque 180 (Central de atendimento à Mulher) está sempre disponível para receber denúncias de violência doméstica, e através dele a vítima receberá apoio e orientações sobre o que fazer para resolver a situação. 

A ligação é gratuita, e não é preciso se identificar. Se preferir, busque auxílio nas delegacias de atendimento à mulher. Confira os endereços no Brasil.

Não tenha medo de buscar também a ajuda psicológica para lidar com as consequências dessa violência, além de procurar uma rede de apoio: amigos, familiares, colegas de trabalho que possam lhe auxiliar a vencer este momento. 

Entenda mais sobre esse assunto, sob o ponto de vista da Espiritualidade Ecumênica:

 

Reaja à dor e à tristeza de um fim de relacionamento amoroso 

Como citado anteriormente, esse momento delicado deve ser enfrentado com bastante cuidado e atenção. Precisamos respeitar também a nossa própria fragilidade, evitando qualquer tipo de sobrecarga mental e emocional.  

Se possível e necessário, faça uma pausa em sua rotina para recarregar as energias e colocar os pensamentos em ordem. 

Lembre-se que a nossa felicidade não depende de estarmos ou não em uma relação e que enfrentar o fim de relacionamento de forma saudável e madura, sem cobranças excessivas, sem o peso nos seus ombros ou no do ex-parceiro ou ex-parceira liberta a nossa Alma de julgamentos, pesares, culpas e medos.    

É necessário reagir a tais sentimentos, recordando do que nos assegurou Jesus, em Seu Santo Evangelho, segundo Mateus, 6:34 e 32: 

“(...) A cada dia já basta o seu mal” e “(...) vosso Pai Celeste sabe do que necessitais”.  

Acerca da Proteção Celeste que nunca nos faltará, escreve o Irmão Paiva Netto, em seu artigo Por que temeis, homens de pequena fé?:   

“(...) quando estamos decididamente empenhados em defrontar os embates diários, os Amigos Espirituais — conhecidos ainda por Almas Benditas, Espíritos Guias, Numes Tutelares... — também operam os seus feitos e se aproximam de nós com elevadas sugestões, intuindo-nos a enxergar caminhos antes despercebidos. Basta acreditar nesse apoio invisível e estabelecer uma sintonia sublime com nossos Anjos Guardiães para, de fato, contar com eles”

+ Anjo da Guarda: quem é e como falar com ele?

Diante dessa certeza, nos cabe confiar e perseverar pelo futuro de felicidade que o Divino Mestre oferece a cada um de nós!

E saiba que você pode encontrar na Religião Divina uma rede de apoio. Clique no botão e converse com um de nossos Pregadores Ecumênicos que vão ajudá-la(o) a superar essa dor. Esse é um atendimento on-line, sigiloso e gratuito:

Confira a nossa playlist sobre relacionamentos:  

+ Solteiros, sob o ponto de vista espiritual

+ Como ser feliz após uma traição?

+ Qual o propósito espiritual dos relacionamentos amorosos?