Lá no Amazonas, ainda é sertão.
Faz-nos recordar algum tempo bom,
Onde urutu rasteja no chão
E a onça-pintada, lá no grotão,
Fica rondando em silêncio,
Esperando a refeição.
Tem a capivara, bicho danado:
Gosta da lagoa e do banhado.
E a sucuri é exagerada,
No comprimento considerado.
O jacaré é valente
Quando ele fica zangado.
O rio Amazonas, tenho certeza,
É o rio mais belo da Natureza.
Tem o peixe grande e tem correnteza,
Mostrando sempre sua beleza.
Vamos pedir ao governo
Que proteja essa riqueza.
O grande Amazonas... Preste atenção!
O verde, tão lindo, é a grande atração.
Com o sol bem quente no espigão,
O macuco fica na solidão.
Escuta o bater de caixa
Dos índios, nossos irmãos!
O povo admira a linda floresta
E os passarinhos fazendo festa.
Bela harmonia! Parece orquestra!
Que maravilha ainda nos resta!
O que Deus faz é perfeito.
Isso ninguém nos contesta.
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